Balanço de 2020

Gama, André, Nunes e Eu – o ano da máscara!

Gosto de terminar o ano velho com a definição dos objetivos para o ano seguinte, e para 2020 tinha projetado um ano de sonho, no que à corrida diz respeito

Entre repetir algumas provas especiais e experimentar sítios novos, desenhei um calendário que me deixava de água na boca. Escusado será de dizer que, por efeito da pandemia, a minha época de provas terminou logo em Março, no Louzantrail.

Eu devia ter desconfiado que começar o mês de Janeiro com uma prova adiada do Natal de 2019, Xmas Trail – Leça do Balio (13km 1h27 500d+), não iria ser bom pronuncio do que aí vinha!

Felizmente, ainda fui a tempo de ir com amigos ao Ultra Trilhos dos Reis – Portalegre (44k 5h25 2300d+), correr em casa no Trail Santa Iria – Melres e Medas ( 20k 1h53 850d+) e apaixonar-me pelo Louzantrail – Lousã (43k 5h51 3100d+).

Vi cair os 55k do Piódão (no inicio de abril), bem como todas as que se seguiram: os 21k da meia maratona de Madrid, os 65k da Serra da Freita, os 50k do desafio Somiedo e os 45k da Serra D’Arga)

Com o fim das provas, o ritmo de treino foi caindo até que, no inicio de maio, fiz uma entorse que me encostou para canto: quase 2 meses sem correr!

Bicicleta

A entorse foi a janela de oportunidade que a bicicleta precisou para me conquistar. Hoje olho para a bicicleta como uma forma de me divertir, e não apenas como uma maneira de esticar as pernas depois de provas/treinos! Descobri que a bicicleta de estrada me vicia e que a hora de treino diária que costumo gastar a correr não me chega a nada quando o assunto é “dar uma voltinha”.

Comecei a andar de bicicleta em zonas onde só passava de carro e descobri todo um mundo novo! Rapidamente comecei a usar sapatos de encaixe, comprei uma bicicleta de estrada e fiz uma volta com mais de 100k. Percebi que o equipamento de corrida mais caro é uma pechinca ao pé do equipamento de ciclismo. Comecei a usar a tática da Lia (comprar umas coisas de cada vez para não ver uma conta gorda de uma só vez), dei por mim a pesquisar Grandfondos e a seguir todas as corridas de ciclismo que foram passando na Eurosport. Até já sei o que é uma Clássica….

Regresso à corrida

Entretanto, e muitas sessões de fisioterapia depois, voltei a correr. Comecei devagarinho, com poucos kms, e com pouca frequência. Voltei a ter as dores de quem se inicia na corrida, sem saber bem o que me doía. Aos poucos fui melhorando o ritmo e aproveitei para participar nos desafios que foram aparecendo aqui por perto: Desafio da Santa Justa (14k 1h45 800d+) que naquela altura parecia uma prova de três dígitos tal era a minha boa forma, e o Desafio da Serra do Castiçal (16k 1h55 900d+) onde tive a oportunidade de voltar a falar com amigos que não via há algum tempo. Acabei o ano fazendo de dezembro o mês com mais kms corridos (335k).

Não foi o ano que tinha planeado, nem de longe nem de perto, e muito menos um ano que me vá deixar saudades no que à corrida diz respeito, contudo acabo bem o ano, sem lesões ativas, e a sentir-me com vontade de planear o 2021. A ver o que o novo ano nos reserva…

Números de 2020:

Distância percorrida: 2.577 km

Média km/mês: 215 km

Tempo de corrida: 257h

Ganho elevação: 56.412d+

Nº corridas: 181

Fonte: Strava

Abraços

Pedro Viana

2 thoughts on “Balanço de 2020

  1. O ano foi o que foi, mesmo assim aínda conseguiste participar em algumas provas “jeitosas”. Temos algo pardcifo este ano, uma lesão, 2 meses e redescobrir a bicicleta, embora eu não me tenha “apaixonado” como tu… É fixe para dar umas voltas. Fim 😁. Desejo-te um Bom Ano, com muita saúde para poderes fazer muitos km de sapatilhas ou sapatos de encaixa 😁. Abraço

    Gostar

    1. Continua a ser a corrida no monte que me enche as medidas! A marginal do Douro, entre o Porto e Entre-os-Rios, e a marginal das praias de gaia são umas ricas pistas para andar de bike de estrada! Bom ano novo! Vai ser desta que está previsto a estreia nos 100km, com sapatilhas de monte 😉

      Gostar

Deixe um comentário